Corridas de Resistência

800 metros - Masculino

Esta disciplina já era disputada na Antiguidade, nos Jogos Istmios, Nemeus e Panatenáicos, mas nunca fez parte do programa Olímpico. Era conhecida como “Hippios” e aparentemente era a mesma distância (mais ou menos 740 metros) corrida pelos cavalos, daí o nome de Hippos = cavalo.
Faz parte do Programa Olímpico Moderno desde a primeira Olimpíada e tem como tempos iniciais as seguintes marcas:
2.03.0 – Charles Grey da Irlanda, em 21 de junho de 1861
1.51.9 – James Meredith, dos estados Unidos, em Estocolmo em 08 de julho de 1912.
Esta última marca foi obtida na final da V Olimpíada.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido também foi do atleta NARCISO V. COSTA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 2.02.0.

1.500 metros - Masculino

Na Antiguidade não se disputava qualquer prova correspondente aos 1500 metros.
A disciplina começou a ser disputada na França, no final do século XIX, como a distância métrica correspondente à clássica corrida da milha (1609m).Assim. O primeiro recorde de que há notícia pertence ao francês Julin Borel, que em Paris, em 22 de maio de 1892, marcou 4.24.6.
A primeira marca da IAAF é do norte-americano Abel Kiviat, que em Cambridge (EUA), em 8 de junho de 1912, marcou 3.55.8, durante a seletiva americana para os Jogos da V Olimpíada.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta HÉLIO BIANCHINI, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 4.22.6.

5.000 metros - Masculino

Tem também origem na Antiguidade e a primeira referência vem-nos da 15ª Olimpíada (720 a.C.); a prova se chamava “dolichos” inspirava-se nas proezas dos mensageiros militares (dromokerykes ou hemerodromoi), que transportavam mensagens e instruções por grandes distâncias, principalmente em tempo de guerra.
Todavia, não era um evento popular!
Em nossa época, a partir de meados do século 19, as corridas de fundo gozavam de grande interesse popular, e assim surgiu o primeiro tempo em 1º de novembro de 1897, 16.34.6, obtido em Paris pelo gaulês George Touquet-Daunis.
Já na era IAAF, temos o primeiro tempo de 14.36.6, marcado pelo finlandês Johannes Kolehmainen em Estocolmo, em 10 de julho de 1912, na final da V Olimpíada, após luta empolgante com o francês Jean Bouin, que, batido no “sprint”, marcou mais 1 décimo.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta FRANCISCO P. AMARAL, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 16.52.9.

10.000 metros - Masculino

As corridas de fundo são, de uma maneira geral, criações relativamente recentes, e eram muito populares no final do século passado, principalmente nas Ilhas Inglesas.
Assim não é de admirar que o primeiro tempo que conhecemos nos venha de Londres, onde em 17 de novembro de 1877 o inglês James Gibb fez parar o cronômetro em 33.31.0.
O primeiro recorde reconhecido pela IAAF é também de um inglês, Alfred Shrubb, que em Glasgow, em 5 de novembro de 1904, marcou 31.02.4.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta ERNESTO TODARO, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 35.05.0.

 Maratonas 42 km


FEMININO

800 metros - Feminino

A primeira marca conhecida é também de uma escandinava, a sueca Elsa Sundberg, que em Estocolmo, em 13 de setembro de 1914, marcou 3.04.9.
A primeira marca da IAAF é de 2.26.6, obtida pela britânica Mary Lines, em Londres, em 30 de agosto de 1922.
A prova foi incluída no Programa Olímpico de Amsterdã, em 1928, extemporaneamente, pois as concorrentes não tinham seguido qualquer tipo de preparação específica para a disciplina, e o resultado foi desastroso.
A improvisação era tal, que a japonesa Kinuye Hitomi, ao tempo recordista mundial dos 100m, 200m e salto em distância, resolveu também disputar esta disciplina, conseguindo o segundo lugar (a vencedora foi a alemã Karoline “Lina” Radke, com 2.16.8), mas desmaiado na chegada, o que aconteceu também a outras concorrentes”. O fato levou os velhos senhores do COI, ultraconservadores, a abolir a prova, que só tornaria a ser incluída no programa olímpico em 1960, em Roma.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta IRENICE MARIA RODRIGUES, no V Jogos Panamericanos de Winnipeg, Canadá em 1967, com o tempo de 2.08.5.

3.000 metros - Feminino

As corridas de fundo femininas são uma criação recente, tanto que a marca mais antiga que se conhece é da canadiana Roberta Picco, que em 23 de julho de 1966, em Don Mills, marcou 9.44.0. A prova foi reconhecida pela IAAF em 1972, sendo o seu primeiro recorde da soviética Lyudmila Bragina, com 8.53.0, em Moscou, em 12 de agosto de 1972.
Só foi incluída no Programa Olímpico em Los Angeles, em 1984.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta SORAYA VIEIRA TELLES, vencedora do Campeonato de Meio-Fundo no Rio de Janeiro em 1978, com o tempo de 9.52.6.

10.000 metros - Feminino

A primeira marca registrada é da australiana Adrienne Beames, com 34.08.0, em Adelaide, em 28 de janeiro de 1972, e o primeiro recorde reconhecido pela IAAF é da soviética Yelena Sitapova, que em Moscou, em 19 de setembro de 1981, marcou 32.17.20.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta CARMEN DE SOUZA OLIVEIRA, vencedora do XXII Campeonato Brasileiro em São Paulo, em 1985, com o tempo de 35.22.15.

Maratona 42 km

1 comentários:

Anônimo disse...

AE PROFESSORA GOSTEI MUITO
BEIJOS

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